Câmara de Vereadores de Paulo Afonso

POR DEZ VOTOS A TRÊS, ELEIÇÃO NA CÂMARA DE VEREADORES DE PAULO AFONSO ELEGE ZÉ DE ABEL (PSC) E ELIMINA VALMIR ROCHA (PCdoB) NA DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA DA CASA LEGISLATIVA.

Pelas reuniões e articulações políticas dos dias precedentes ao pleito ocorrido na última sexta feira 16 de dezembro, pode-se afirmar que as “favas contadas” em favor de Abel eram certas. Dizendo-se chocado com o resultado, o concorrente “comunista de direita”, afirmou na tribuna que o Legislativo municipal iria continuar como uma extensão da Prefeitura e que era uma vergonha este resultado. O derrotado vereador, vociferando, lembrou que votou na neta do prefeito para deputada estadual e, implicitamente, isto o credenciava para ser o escolhido do executivo municipal. Com os votos não declarados dos vereadores Marcondes Daniel (PV) e Evinha Oliveira (Solidariedade) que afirmaram não votar em candidatos situacionistas, reiterando suas posições oposicionistas, Valmir Rocha, além do seu, recebeu os votos do ativo Jean Roubert e do polêmico Zezinho do INPS. Afirmando que em Paulo Afonso não existe poder independente, nitidamente aborrecido, após votar, Rocha abandonou o plenário em meio à sessão. Uma coisa é certa, por enquanto o atuante vereador derrotado tem o jus murmurandi (direito de murmurar). Quem sabe na próxima...

ZEZINHO DO INPS (PP)

ZEZINHO DO INPS (PP): “A VOZ QUE CLAMA NO DESERTO!”

Na polêmica e acirrada pauta da tumultuada sessão com palmas, urros e sussurros da plateia, único vereador do Partido Progressista a votar no “comunista” Valmir Rocha, cumprindo sua promessa anterior, o imprevisível Zezinho, com sua verborragia giratória avocou o Ministério Público, o renomado fiscal da Lei, para uma inserção investigativa naquela Casa de Cultura Política, pois, segundo este, a malandragem foi exercitada na escolha de Zé de Abel para presidente e assim “tapar o rombo” existente no legislativo municipal. Sem apresentar materialidade de sua afirmação que foi imediatamente contestada pelo presidente em exercício Pedro Macário Neto, Zezinho se sujeita a ser processado de acordo com os “rigores da Lei”. Quem viver verá, ou não, pois, às vezes, donde menos se espera é que nada sai... ora pos pois...

DA REDAÇAO     

foto:  Carlos Alexandre