PAULO AFONSO I: “NEM SE DESPEDIRAM DE MIM!” 

Os vereadores do legislativo pauloafonsino, Bero do Jardim Bahia (PSB) e Gilmário Marinho (Podemos), ambos eleitos em 2018, como oposicionistas ao prefeito reeleito, Luiz Barbosa de Deus (PSD), sem nenhum comunicado à líder da oposição Evinha Oliveira (Solidariedade) e aos seus pares de bancada, sem motivos e fundamentos, segundo comunicado à Imprensa da própria liderança em acordos alheios ao público, “pularam a cerca” e foram para a frondosa sombra situacionista depois de mais de dois anos votando contra projetos do Executivo e tecendo críticas ferrenhas à atual gestão administrativa do município, inclusive como signatários de uma CPI, (Saúde,) contrária aos ditames da Administração Municipal.  

“Houve uma conversa prévia com os dois vereadores antes das eleições. Nela os mesmos não tinham posição definida; como sempre, respeito à liberdade de cada um e não me acho no direito de falar por ninguém”. Afirmou a líder e concluiu: “seria muito fácil e cômodo ser oposição, defender, criticar e no momento que muda de lado vir simplesmente uma nota pela Imprensa e ser isso a decisão. O que define o lado de cada um é o posicionamento na tribuna”. “No frigir dos ovos”, às vezes, donde menos se espera é que nada sai, suscitando, (relembrando), o histriônico, (engraçado), barão de Itararé, o herói da guerra que não existiu...

PREFEITURA DE PAULO AFONSO-BA

PAULO AFONSO II: O PREFEITO LUIZ DE DEUS (PSD) E SEUS “DOZE APÓSTOLOS!”

Claro que a palavra grega “apóstolos” (enviados) usada no título desta ”pérola” não há conotação ipis litteris (ao pé da letra) no sentido cristão, até porque entre os citados do prefeito, representado a ala feminina está a vereadora e evangélica, irmã Leda Chaves, (PDT). Mas, algumas semelhanças entre os missionários de Cristo e os vereadores enviados para missões pelo prefeito em apoio às suas decisões e projetos na Câmara Municipal, certamente tem enormes pertinências desprezíveis entre os  sacro e o profano. Pedro, dito santo, antes que o galo cantasse, negou Jesus por três vezes com medo dos carrascos romanos. Judas Iscariotes, o traidor, por 30 moedas de prata e um falso beijo entregou o Cordeiro de Deus (Agnus Dei) aos soldados de Pilatos que O torturaram e O crucificaram.

Claro que na hipotética configuração política não houve tortura nem crucificação de ninguém, mas, foram três os vereadores da Situação, mui amigos do prefeito, que votaram contra a candidata consanguínea do gestor a deputada estadual por $upo$tas  “moedas de prata”, e, com interesse na presidência do Legislativo municipal, votaram com os outros “apóstolos” contra o decreto municipal que permitia ao atual presidente, Pedro Macário (PP), que, atraiçoado, concorresse a um novo mandato.

Enfim, neste contexto, vale lembrar o pensador e ex-assessor do saudoso presidente americano John Kennedy: nada é tão admirável em Política quanto uma memória curta!

DA REDAÇÃO