“PÉROLAS DO SENADINHO”

[“PÉROLAS DO SENADINHO”]

I - “QUEM HÁ DE VIGIAR OS VIGILANTES?” (QUIS CUSTODIET IPSOS CUSTODES?)

       Por razões pertinentes, a famosa frase do poeta satírico romano Juvenal, em latim, os radares eletrônicos (“chupa-cabras”) da bem-feita Avenida Apolônio Sales, foram retirados recentemente e não se sabe ainda os motivos para agrado dos motoristas e desgosto de pedestres, abusos de velocidade e sangria dos cofres públicos. Este sistema eletrônico de controle de velocidades, quando implantado na majestosa, arborizada e bem sinalizada avenida de mão dupla causou polêmicas na sociedade com críticas, elogios e, também, a demissão injusta de um funcionário do então IBAMETRO que denunciou milhares de multas irregulares suspeitas de fraudes.

        Recentemente na BA 210, entre o BTN e a entrada para a ilha de Paulo Afonso e outras vertentes, radares eletrônicos bem sinalizados estão em operação e se pergunta: como foi o procedimento para suas instalações? Quem está fiscalizando? Será que estão adulterados? Enfim, além da pergunta do satírico Juvenal da era clássica, vale reiterar a máxima popular, “gato escaldado tem medo de água fria!”

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LIXO ACUMULADO EM ÁREA DA CHESF

II – CHESF: O FLAGELO AMBIENTAL DE PAULO AFONSO, ATÉ QUANDO ABUSARÁ DA PACIÊNCIA DO POVO? (QUOSQUE TANDEM, ABUTERE PATIENTIA POPULUS?)

       A CHESF, empresa de economia mista, portanto de capital aberto, faz jus a  pergunta de Cícero, tribuno romano, parafraseada, indignado com os abusos de Roma em sua primeira Catilinária, quando se  diz “proprietária” de diverso terrenos baldios que servem de lixões, desovas de cadáveres, tráfico de drogas e insalubridade dos munícipes quando incendiários tocam fogo nos dejetos afetando a Saúde Pública de crianças, adultos e idosos que inalam as fumaças contaminadas das constantes queimadas. A empresa é criminosa, às escâncaras, ao infringir o artigo 225, caput da Constituição Federal de 1988, sob as vistas da Justiça estadual e do Ministério Público estadual que prevaricam, (art. 319 do Código Penal), ex officio, (por obrigação), ao não tomarem providências efetivas.

       Paulo Afonso, “cidade de infinita beleza”, pelo exposto, configura um sepulcro caiado pintado pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco que, entre outras arbitrariedades inconstitucionais nocivas ao Turismo e à população, acumula dejetos orgânicos, inorgânicos e eletrônicos em “seus” asquerosos lixões e até, outrora, dejetos hospitalares. Até quando? (Quosque tandem?)

Epidauro Pamplona

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