Em Politica há pessoas tão inábeis que suas ausências preenchem lacunas...
"A baixeza mais vergonhosa é a adulação!"
"Os bancos das praças estão sempre ocupados por desocupados".
A maternidade é uma missão que se exerce 24 horas, sem intervalos, férias ou ponto facultativo. Para muitas mães, educar os filhos, conciliando atividades profissionais aos cuidados com o lar, se torna uma tarefa árdua, especialmente, quando não há rede de apoio.
Neste domingo, quando é comemorado o Dia das Mães, muitas famílias celebram o valor e coragem daquelas que exercem a maternidade de forma solo, o que representa um fator adicional ao leque de desafios enfrentados. Diante deste cenário, como explica a terapeuta parental Gabi Moutinho, a mulher acaba se tornando símbolo de uma verdadeira potência.
“Vivemos uma cultura que aprendeu a aceitar a mulher no mercado de trabalho. Apesar de ainda existirem diferenças salariais, a figura feminina vem se destacando pelas multi jornadas. Muitas dessas mulheres são mães, e a grande maioria não quer o título de super-heroína. Elas querem equidade e empatia”, analisa a especialista.
Moutinho alerta que o suporte emocional está cada vez mais escasso e que o formato das famílias mudou. “Vivemos cada vez menos em aldeia e a criança que antes era também cuidada por um vizinho ou um parente, hoje cresce quase que exclusivamente na dependência da mãe. Genitores achando que são redes de apoio enquanto não fazem mais do que a obrigação. Isso quando fazem. YouTube virou o novo educador e qualquer aprendizado indevido advinha de quem é a culpa? Da mãe que não monitora”, pontua.
Neste contexto, as mãos relatam sofrerem uma pressão, especialmente em tempos de excesso de telas, da necessidade de controle acerca dos conteúdos que os filhos consomem online. “As demandas da maternidade só aumentam. O trabalho é diário. A verdade é que as mães não querem aplausos, querem braços estendidos para te ajudarem nessa missão que deveria ser coletiva, afinal, é humanamente impossível cuidar de tudo e todos sozinha”, reforça a terapeuta.
Neste sentido, a administradora Adriana Oliveira revela gratidão por sua jornada como mãe solo, especialmente pelo suporte familiar recebido e pela sua transformação pessoal decorrente da experiência da maternidade. “Ser mãe é a maior bênção, é uma dádiva divina. E ser mãe solo de duas bênçãos é uma dádiva dobrada. Comecei a me compreender como mulher quando me tornei mãe. A maternidade me transformou, a maternidade me deu força, especialmente após a separação. Aprendi a ser uma mãe de garra, uma mãe que não abaixa a cabeça, que insiste, que enfrenta. Uma mãe de coragem”, relata.
Mas, os desafios também fazem parte da missão de maternar e Adriana, que tem duas filhas, explica que educar é também um enorme aprendizado. “Muitas coisas hoje que eu percebo que veio do meu passado, eu tento ao máximo não transmitir para as minhas filhas. Então, olho o que tem de errado e, automaticamente, corrijo, porque quero fazer tudo diferente. Tudo que lá atrás eu passei, que não foi bom para mim, eu não quero transmitir para as minhas filhas. Redobro o amor, a atenção, o carinho, faço de uma forma diferente. Se eu errar, eu peço perdão. E assim eu vou aprendendo também, porque a maternidade também nos ensina, nos transforma”, completa.
Gabi Moutinho, que também é mãe, usa suas redes sociais para trazer reflexões práticas sobre a criação dos filhos e as emoções dos adultos. Ao abordar temas como culpa, birra e disciplina, ela promove um acolhimento raro em meio à rigidez que ainda impera na educação parental: “o que eu trago às mães é explicação. Quando o cérebro entende a origem de um comportamento, a mulher para de se culpar e começa a se autoavaliar. Isso muda tudo”, afirma a especialista.
Foto: Divulgação
Fonte: https://www.trbn.com.br
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