Dos remédios nascem os males...
"No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os maus políticos têm medo do passado."
Em Politica há pessoas tão inábeis que suas ausências preenchem lacunas...
Presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela decisão de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o mercado norte-americano. Ontem (15), em entrevista à rádio Baiana FM, Otto afirmou acreditar que, até agosto, Trump deverá convidar o Brasil para negociar. Segundo o senador, caso as tarifas entrem de fato em vigor, itens como carne e suco, por exemplo, ficarão mais caros para os consumidores americanos.
Durante a entrevista, Otto afirmou que o presidente norte-americano “está virando o delegado do mundo”. “O Brasil não vai se dobrar a isso”, emendou. O senador defendeu que a situação seja conduzida por meio da diplomacia e disse que a Lei da Reciprocidade Econômica oferece respaldo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, o dirigente partidário também sugeriu a ampliação das relações comerciais com outros países como alternativa à medida norte-americana.
Otto Alencar também fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ironizou seu antigo slogan. “O país nunca deve se ajoelhar ou se curvar ao que Bolsonaro quer”, declarou. Para o senador, com a nova política tarifária, o lema passou de “Brasil acima de tudo” para “Os interesses de Bolsonaro acima de tudo”. Ele alertou ainda que os custos das tarifas anunciadas serão arcados pelos brasileiros.
Tarifaço
As tarifas de 50% anunciadas por Trump são as mais altas entre as novas taxas divulgadas até o momento pelo governo norte-americano. Na semana passada, o presidente dos EUA iniciou o envio de notificações a diversos países, informando que, a partir de 1º de agosto, tarifas serão aplicadas caso não haja um acordo comercial com os Estados Unidos. No primeiro dia, 14 nações receberam os comunicados. Na sequência, outros oito países foram notificados: Argélia, Brasil, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldávia e Sri Lanka.
A medida provocou reações no Brasil e no exterior. Especialistas apontaram motivações político-ideológicas. “Não seria a primeira vez que os Estados Unidos usam a política tarifária para fins políticos”, comentou o economista Paul Krugman, ganhador do Prêmio Nobel. Entidades da indústria e do agronegócio brasileiros também manifestaram preocupação, alertando para os impactos sobre o emprego. A Confederação Nacional da Indústria afirmou que não há qualquer justificativa econômica para a decisão.
Fonte: https://www.trbn.com.br
Foto: Divulgação
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