"A baixeza mais vergonhosa é a adulação!"
"Os bancos das praças estão sempre ocupados por desocupados".
"Os valores morais são os únicos que conservaram os preços de antigamente!"
A guerra de informação sobre ações militares bem sucedidas entrou em um novo estágio no conflito entre Israel e o Hamas.
Ambos disseminam imagens para sustentar sua versão de que estão em vantagem.
Existe uma coincidência no que dizem: intensos combates urbanos estão sendo travados no entorno da maior concentração urbana, a cidade de Gaza.
As forças de Israel tentam cortar o território em dois, isolando os soldados do Hamas que estão no Norte daqueles que se encontram no Sul.
Israel tem a vantagem de exercer total controle aéreo e naval.
O Hamas ainda controla os subterrâneos.
Num vídeo divulgado nesta quarta-feira, soldados do Hamas saem de um buraco para disparar -- e aparentemente acertar -- blindados de Israel que estavam a leste do bairro de Zaytoun.
Israel admite que perdeu 16 soldados na terça-feira.
Hoje, Israel voltou a bombardear o campo de refugiados de Jabalia, alegando que homens do Hamas estavam escondidos em um prédio.
Nos ataques de ontem e hoje ao campo, mais de 400 pessoas foram mortas ou feridas -- de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
É impossível uma confirmação independente, até porque há mortos e feridos que ficaram sob os escombros.
A estimativa é de que mais de mil pessoas estejam enterradas embaixo de entulho causado pelos bombardeios incessantes.
Hoje Israel também atacou uma padaria perto do hospital Shifa.
As Forças de Defesa de Israel dizem que já acertaram 11 mil alvos desde o início da ofensiva.
Alegam ter matado vários líderes militares importantes das Brigadas Qassam, o braço armado do Hamas.
Nas redes sociais, as IDF divulgaram vídeo de militares de Israel atuando dentro de área urbana de Gaza.
Um dos líderes políticos mais importantes do Hamas, Ismail Haniyeh, fez um discurso desde Beirute, no Líbano, acusando o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu de usar a guerra para tentar prolongar sua própria carreira política.
O governo de Israel não demonstra nenhum interesse em negociar a libertação de reféns ou um cessar-fogo.
Pelo teor dos discursos que vem fazendo, Netanyahu aposta em uma vitória completa contra o Hamas.
Talvez esteja em busca de uma imagem simbólica, como foram a prisão e enforcamento de Saddam Hussein no Iraque para os Estados Unidos.
Militares israelenses caminhando em túneis do Hamas sob Gaza: talvez seja este o objetivo.
Fonte: https://revistaforum.com.br
Foto: reprodução
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