Dos remédios nascem os males...
"No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os maus políticos têm medo do passado."
Em Politica há pessoas tão inábeis que suas ausências preenchem lacunas...
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou ontem que irá promover um encontro com representantes do setor produtivo para debater os impactos da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre as importações brasileiras. A medida, que entrará em vigor a partir de agosto, foi anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump e atinge diretamente diversos segmentos da economia nacional, incluindo setores estratégicos da Bahia.
“Não só a indústria, mas o comércio, o agronegócio, todos os segmentos. Eu quero ouvir qual o sentimento deles sobre a tarifa anunciada por Donald Trump”, afirmou Jerônimo, durante evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador. Apesar do anúncio, o governador não revelou uma data para a realização da reunião.
Em discurso, o petista criticou duramente a decisão de Trump, classificando-a como prejudicial e desequilibrada para o cenário internacional. “Qual é a impressão de um governo irresponsável que quer ser xerife do mundo? Não combina, nesse momento, tratativas políticas dentro do ambiente do negócio”, afirmou.
Durante o encontro com o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, foi anunciado também a criação de um grupo de trabalho conjunto entre o Governo da Bahia e a entidade empresarial. O objetivo é debater os impactos da medida e construir alternativas comerciais que preservem a economia do estado. Secretários estaduais e representantes do setor produtivo também participaram da reunião.
Atualmente, os Estados Unidos representam 8,3% das exportações baianas. Serão especialmente afetados os segmentos de celulose, derivados de cacau e pneus, todos com cadeias produtivas longas e que geram emprego em diversas regiões do estado. Setores como o petroquímico, mineração e agronegócio também podem ser atingidos.
Segundo nota conjunta divulgada pelo governo e pela FIEB, a postura dos Estados Unidos, ao usar tarifas como instrumento político, gera instabilidade institucional e pode tornar o país um parceiro comercial menos confiável. O grupo de trabalho pretende traçar estratégias para enfrentar os efeitos da nova política tarifária e buscar o diálogo com autoridades federais e internacionais.
“Reconhecemos que a resposta aos EUA é necessária para tentar inibir esse tipo de prática. Entretanto, desejamos que essas taxas sejam revistas com diálogo, diplomacia e maturidade, sem um enfrentamento que possa prejudicar mais ainda a economia brasileira, do Nordeste e da Bahia”, diz o comunicado.
Fonte: https://www.trbn.com.br
Foto: Eduardo Aiache/GOVBA
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