Uma nova onda de mísseis lançados do Irã contra Israel deixou ao menos 47 pessoas feridas e atingiu diretamente o hospital Soroka, na cidade de Beersheba, no sul do país. A informação foi confirmada na madrugada desta quinta-feira (19) pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, que afirmou ainda que as autoridades estão avaliando os danos causados no local.

As sirenes de alerta soaram em diversas regiões de Israel após o sistema de defesa identificar os projéteis. A Força Militar israelense comunicou, em publicação no Telegram, que os mísseis foram disparados diretamente do Irã em direção ao território israelense.

Em meio ao ataque, fortes explosões foram ouvidas em Tel Aviv e Jerusalém, segundo relatos de jornalistas da agência AFP. Na capital israelense, os repórteres afirmam que o barulho foi o mais intenso desde o início da escalada de confrontos entre os dois países.

O bombardeio ocorre poucas horas depois de Israel ter confirmado uma ofensiva contra a capital iraniana, Teerã, elevando ainda mais a tensão no Oriente Médio.

Retaliação e promessa de resposta

Em resposta ao ataque, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma retaliação dura e imediata. “O Irã vai pagar um preço alto pelo que aconteceu”, escreveu em sua conta na rede social X (antigo Twitter). Pouco depois, Israel anunciou reforço nos ataques contra alvos iranianos.

Tentativa de romper defesa

Israel conta com o sistema de defesa antimísseis conhecido como Domo de Ferro, capaz de interceptar grande parte dos projéteis disparados contra o país. No entanto, segundo especialistas, o Irã vem adotando a tática de lançar múltiplos mísseis em sequência, tentando saturar e sobrecarregar o sistema de proteção israelense.

Até o momento, não há confirmação oficial sobre vítimas fatais no ataque ao hospital Soroka, mas equipes de resgate e emergência seguem atuando na região para socorrer os feridos e avaliar os estragos.

A escalada no conflito aumenta a preocupação internacional sobre os riscos de uma guerra em larga escala no Oriente Médio.

Fonte: https://revistaforum.com.br

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