Vereador de Salvador alega racismo e corre risco de ser cassado

[Vereador de Salvador alega racismo e corre risco de ser cassado]

vereador Hamilton Assis (PSOL) alegou ter sido vítima de racismo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), após ser apontado como um dos responsáveis por articular invasão dos servidores ao Centro de Cultura durante a votação do reajuste salarial, no dia 22 de maio.

Para o edil, os ataques proferidos pelos colegas vão além de retaliação política e teriam o intuito de deslegitimá-lo e silenciá-lo por meio da associação a estereótipos negativos.

“Nessa Casa, em razão do meu apoio aos professores e professoras, além da minha posição contra um PL que destroçou nosso Plano de carreira, foi levantada a possibilidade de eu ser um drogado, mentiroso, dentre outras ofensas. Um parlamentar chegou a afirmar que tinha medo de sentar ao meu lado. Sei que sou atacado pelo que represento. Também sei que a imputação de um estereótipo do homem negro violento é próprio do racismo”, afirmou o vereador.

 
 

O psolista, inclusive, é alvo de uma representação que pode resultar na cassação do seu mandato na casa legislativa. Na última sessão, realizada na terça-feira, 17, a Câmara instalou o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar para analisar o documento.

Em resposta, o vereador disse: “Não vamos aceitar esses ataques, não vão silenciar o nosso mandato, que é socialista, popular e está ao lado dos interesses da população”.

Relembre invasão

Os vereadores Sidninho (PP) e Maurício Trindade (PP) foram hostilizados por sindicalistas durante a sessão extraordinária da Câmara Municipal de Salvador, na tarde desta quinta-feira, 22, que discute o reajuste salarial dos servidores do município.

 

O grupo, que acompanha os trâmites da votação no plenário da Casa, tentou impedir o acesso da imprensa, pouco antes da sessão. Em seguida, os servidores municipais invadiram a sala onde ocorre a sessão, no Centro de Cultura da Câmara Municipal, sede provisória do legislativo.

Maurício Trindade, 1º vice-presidente da Casa, chegou a entrar em luta corporal com um dos servidores, sendo agredido. O vereador Sidninho foi mordido no braço na mesma confusão, na sequência.

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Outras polêmicas

Esta não é a primeira vez que o vereador se envolve em polêmica no Legislativo. Em fevereiro deste ano, na reta final das negociações para a composição das comissões temáticas, Assis foi às redes sociais acusar o presidente Carlos Muniz (PSDB) de excluir o seu partido das negociações.

 

“Estamos sendo discriminados pelo presidente da Câmara! Carlos Muniz, se recusa a dialogar com a bancada do PSOL sobre a composição das Comissões Permanentes. Querem nos excluir da mesa de decisões”, escreveu à época.

O vereador ainda insinuou que o chefe do Legislativo se reuniu com os demais partidos e ignorou as conversas com a legenda. “Estamos totalmente excluídos de qualquer encontro preliminar!”.

“As negociações políticas, que não levem em consideração experiência, legitimidade no campo, trazem um grande prejuízo para toda a população. Não é para isso que acompanhamos a situação de secretarias como a de Educação”, criticou.

 

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Fonte: https://atarde.com.br/

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