Dos remédios nascem os males...
"No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os maus políticos têm medo do passado."
Em Politica há pessoas tão inábeis que suas ausências preenchem lacunas...
O prefeito de Agrestina, Thiago Nunes, do partido MDB, e o vice-prefeito, Zito da Barra (MDB), foram presos durante uma operação da Polícia Federal. A apreensão aconteceu na casa de Thiago Nunes na manhã desta quinta-feira (10). Em seguida, os políticos foram levados para a Delegacia da PF em Caruaru, para prestar esclarecimentos. O vice-prefeito se sentiu mal e foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Por meio da assessoria, os advogados dos políticos disseram que Thiago Nunes e Zito da Barra foram apenas prestar esclarecimentos para polícia, e que não houve prisão.
De acordo com a Polícia Federal, os outros três presos dentro da terceira fase da Operação Pescaria são um funcionário da prefeitura de Agrestina, e dois empresários que estavam envolvidos no esquema criminoso. Os nomes não serão revelados. Uma quantia de R$ 110 mil foi encontrada dentro de um cofre na casa de um dos suspeitos.
A PF está cumprindo mandado de busca e apreensão de documentos na Prefeitura de Agrestina, no Agreste de Pernambuco. Essa é a terceira fase da Operação Pescaria, com o propósito de dar continuidade às ações repressivas iniciadas no ano de 2018 para desarticular uma Organização Criminosa especializada no desvio de recursos públicos.
As duas fases que antecederam a Operação Pescaria 3 foram deflagradas respectivamente em fevereiro e março de 2019. Os crimes investigados na atual fase da operação são de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A defesa do prefeito Thiago Nunes emitiu uma nota dizendo que não vai comentar o caso em detalhes. "O escritório Rigueira, Amorim, Caribé, Caúla & Leitão, que patrocina a defesa do prefeito de Agrestina/PE, Thiago Nunes, informa que ainda não obteve acesso aos autos da investigação em trâmite perante o Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Por este motivo, reserva-se a não se pronunciar, por enquanto, sobre o caso em específico, antecipando apenas que entende a prisão preventiva do prefeito como medida desproporcional, já que o prefeito nunca havia sido intimado para prestar qualquer esclarecimento no interesse da investigação".
Por G1 Caruaru
Foto: Polícia Federal/Divulgação
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