Dos remédios nascem os males...
"No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os maus políticos têm medo do passado."
Em Politica há pessoas tão inábeis que suas ausências preenchem lacunas...
“A expressão francesa acima, base do liberalismo econômico dos séculos XVIII e XIX, teve origem em 1751, com o escritor Marquês D’Argenson em uma das suas obras que descrevia o cenário político francês daquela época. Nesta “bússola” em 1848, o economista e filósofo britânico, Adam Smith, considerado o pai do liberalismo econômico, precursor da globalização, foi um dos filósofos, pensadores e economistas mais importantes da História. Sua obra influenciou diretamente em áreas como: crescimento econômico, ética, divisão do trabalho, evolução social, entre outros assuntos, e apregoava a interferência mínima do Estado no Mercado em seu livro, A Riqueza das Nações”. Para Smith, o Estado deveria ater-se às funções precípuas de promover a economia, cobrar impostos justos, e proporcionar à sociedade Saúde, Educação, Segurança Pública e outros afins.
O flagelo do século XXI, o COVID 19, além da enfermidade contagiosa que continua ceifando milhares de vidas no planeta, abalando a economia mundial com falências das empresas, desempregando milhares de pessoas e espraiando a pobreza, a miséria e a ignorância no mundo, haja vista o cerceamento ao trabalho e à educação pelo confinamento obrigatório de alunos e professores com o fechamento temporário ou não, até quando não se sabe, das instituições de ensino em todos os níveis no mundo, e no Brasil, geograficamente continental, as mazelas são maiores na locomoção urbana, na Saúde Pública, na Economia e Educação, aumentando a distância entre os muitos pobres e, em menor escala, os mais ricos.
O novo governo eleito em 2016, coibiu a ingerência vergonhosa dos partidos políticos nas estatais, diminuiu a corrupção com a Operação Lava Jato nas esferas políticas/administrativas, e condicionou a Reforma da Previdência como imprescindível para deslanchar a Economia no pais. Mera retórica... A propalada reforma não cobrou os débitos das grandes empresas e bancos renomados que alcançaram superávits estratosféricos todos os anos, e transformou em sucata o INSS arruinando seus recursos humanos e, aleatoriamente, cortou direitos adquiridos dos segurados, suspendeu as perícias médicas e aumentou o contingente de miseráveis do Oiapoque ao Chuí, em contraste com os proventos imorais dos togados do STF, dos políticos profissionais e dos “marajás” do serviço público.
O gigantismo do Estado absoluto que emperrou à produção na famigerada burocracia estatal e sua intervenção na Economia elencada no Leviatã de Hobbes, séculos atrás, não é tema de atraso nos tempos hodiernos? Por que não às reformas tributária e política? Não é tempo de deslanchar a Economia com menos burocracia e se adotar a máxima que deu certo: DEIXAI FAZER, DEIXAI ANDAR, DEIXAI PASSAR?
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