“PÉROLAS DO SENADINHO”

[“PÉROLAS DO SENADINHO”]

PAULO AFONSO I “BODE EXPIATÓRIO?”

“Bode expiatório, desde os ágrafos, (povos sem escrita), é uma expressão usada para definir uma pessoa sobre a qual recaem as culpas alheias”.

Por este modo de ver, a questão maléfica da Saúde em Paulo Afonso com a Pandemia e a retirada do Hospital Nair Alves de Souza pela CHESF, tem como culpado de tudo e massificado pela mídia e oposicionistas na opinião pública, o impoluto, até que se prove o contrário, prefeito do município Luiz Barbosa de Deus. Fazem vistas grossas seus algozes de línguas maldizentes à debandada dos governos federal e estadual quando não cumpriram ipsis litteris, ( ao pé da letra), o acordado em decisão judicial na partilha tripartite para manutenção daquela unidade hospitalar, imprescindível sobremaneira às vidas dos pauloafonsinos e de enfermos de quatro estados da federação.

É digna de louvar a decisão do gestor municipal de aplicar as verbas da receita para salvas vidas das pessoas infectadas pela COVID 19. Afinal, a Saúde do Povo é Lei Suprema, (Salus Populi Suprema Lex Est), máxima do Direito romano, recepcionada pela Justiça brasileira como jurisprudencial. Os abusos cleptomaníacos na malversação do erário em plena Pandemia devem ser comprovados com a fiscalização do TCM, órgão do Legislativo, e, pelo imperativo da Lei, pelo Ministério Público com uma Ação Civil Pública investigativa e quem for culpado, que recaia sobre si os rigores da Lei.

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PAULO AFONSO II: CPI DA SAÚDE PÚBLICA

Assim como novela mexicana inacabada, a tentativa de implantação da CPI da Saúde pela oposição na Câmara de Vereadores por supostas fraudes na compra de equipamentos para combater a famigerada Pandemia, há tempos, é o tema em pauta da maioria das sessões do Legislativo municipal que ofusca outras prioridades latentes dos munícipes, principalmente no binômio emprego/renda que seria solução substancial para paulatinamente minimizar o trinômio fome/pobreza/ignorância, que ora invade os lares de grande parte da população, sofredora direta das sequelas do  desemprego e outros agravantes do mal maior do século XXI. Virar a pagina um pouco deste enredo novelístico para ações palpáveis, exequíveis e viáveis que tragam resultados benéficos para a população seriam bem vindos. Até porque para conseguir quórum para implantação da Comissão Parlamentar de Inquérito não é tarefa muito fácil.

DA REDAÇÃO